segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Patu

Município continua festejando a sua padroeira

A comunidade cristã-católica de Patu e de Municípios vizinhos está em festa. É a Festa de Nossa Senhora das Dores, de edição número 237.

Iniciada no último dia 6 de setembro, a Festa prosseguirá até o dia 15.

Para esta terça-feira, 9 de setembro, a programação é esta:

19 horas: Missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores;

Presidente: Padre Marcos Maciel (Serra Talhada-PE);

Noiteiros: Ministros da Eucaristia, Hospital Dr. Henderson J. Moura, Clínicas particulares, Rádio Educadora Patuense, moradores da Comunidade São José (Sítio Saco), Ginásio Comercial de Patu e moradores do Conjunto Francisco Dantas;

Responsáveis: Francisco Lima, Eliane, Wanda Godeiro, Zilklênio Azevedo, Simone Geysa, Elano,  Alison, Ives, Eudes, Gustavo, Ulpiano Aragão, Railma e José Bezerra.

Opinião

As velhas táticas da grande imprensa em períodos eleitorais

A chamada grande imprensa do Brasil continua querendo (e conseguindo) dar o tom das campanhas eleitorais, muito embora, ao final, nas últimas eleições, tenha errado bastante nas táticas e nas projeções.

Dia desses encontraram um helicóptero pertencente a um grupo político ligado ao PSDB e a Aécio Neves entupido de cocaína. Noticiaram rapidamente o fato e pronto: nunca mais tocaram no assunto. Por quê?

Ainda do PSDB mineiro, descobriram que possivelmente o então governador de Minas Gerais, agora candidato a presidente Aécio Neves (ou Aébrio Neves, ou Aéreo Neves), fez com que o Governo de Minas (dele, governador) comprasse um terreno de um tio avô e ali construísse um aeroporto, que nunca funcionou propriamente como uma aeroporto público, inclusive porque os parentes de Aécio, segundo mostrou rapidamente a mídia, tinham as chaves para acesso ao local, mesmo o imóvel tendo sido "desapropriado" pelo Governo de Minas Gerais. Qual foi o resultado das investigações? Ninguém sabe, pois a grande mídia pôs o assunto debaixo do seu tapete.

No mesmo tema de aeronaves, ainda tem o caso do jatinho que até pouco tempo era utilizado por Eduardo Campos e Marina Silva na campanha presidencial. Até empresa fantasma é suspeita de ter "colaborado" para a aquisição da mordomia espacial da dupla Campos e Marina. O assunto também caiu no "esquecimento" da imprensa marron.

Saindo do ar e voltando à terra firme, temos ainda o escândalo dos trens e do metrô de São Paulo, que têm suspeitas de superfaturamentos e propinas desde o primeiro governo paulsita do PSDB, no caso de Mário Covas. Ninguém mais fala, ninguém mais viu.

Em Pernambuco, Eduardo Campos, sucedido na candidatura a presidente ainda no seu velório por Marina Silva (sua então candidata a vice-presidente), era (ou deveria ser) investigado por denúncias de corrupção na construção ou na reforma de um porto. O assunto também foi propositadamente "esquecido" pela grande imprensa.

Agora, não se sabe interessando exatamente a quem, uma delação premiada de um ex-diretor da Petrobrás se tornou do conhecimento público. Ora, uma das características da delação premiada é justamente o sigilo, inclusive para que as investigações não sofram prejuízo.

Mas, por que razão a Polícia Federal ou o Ministério Público Federal iria deixar vazar informações dessa mais recente e histórica delação premiada? Simples, nem um nem outro deixou vazar qualquer informação. Alguém vem "plantando" a notícia (como se diz no jargão jornalístico), ou mesmo vem cometendo crime, tornando públicas informações que deveriam ser sigilosas.

O engraçado disso é que, quando se fala nos nomes de Eduardo Campos, companheiro de Marina, e de outros políticos brasileiros, como possíveis envolvidos, aí a informação não é verdadeira. Quer dizer que só será verdadeira para integrantes do governo?

É nítido que, mais uma vez, a grande imprensa brasileira, conversadora e elitista, manipula, inventa e distorce informações e fatos, para os apresentar à sociedade de acordo com os interesses daqueles que não se conformam em ter perdido o poder para um torneiro mecânico, que se tornou Presidente do Brasil e depois ajudou a eleger para o mesmo cargo uma mulher que, na juventude, pagou com a própria liberdade o preço por lutar para que eu e você possamos usar espaços como esse, próprios da DEMOCRACIA, para emitirmos abertamente as nossas opiniões, sem censura alguma.

Alcimar Antônio de Souza

Direito e Cidadania

OAB criará departamento de controle de violação de prerrogativas


Brasília – A OAB Nacional criará um departamento específico para controle de violação de prerrogativas. A decisão ocorreu durante o Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB realizado em Brasília. O presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destacou a importância de se realizar análises permanentes dos casos de violência contra os profissionais da advocacia. "Mapear os pontos críticos é fundamental para coibir e buscar punição de atos contra a advocacia", destacou.

O presidente da OAB Pará, Jarbas Vasconcelos, foi expositor de um tema que envolve e preocupa toda a advocacia: a necessidade de monitoramento e controle da violência contra advogados, seja de natureza física ou moral. Ele lembrou que dezenas de advogados foram assassinados nos últimos anos devido ao exercício da profissão. “Trata-se da nossa liberdade profissional em jogo, algo de mais valioso que temos. Nossa liberdade sofre mais ataques do que a dos jornalistas, por exemplo. O fato é que ser advogado se tornou a atividade profissional mais perigosa do mundo, e o que temos visto é uma impossibilidade de preservar direitos quando o universo avança no sentido contrário, do cerceamento às liberdades”, lamentou o presidente da OAB Pará.

Claudio Lamachia, vice-presidente nacional da OAB e condutor dos trabalhos da mesa, parabenizou o colega pela iniciativa. “É um tema de grande valia, de grande importância, e todos os esforços devem ser reunidos no intuito de apurar o maior número de informações possíveis sobre históricos de violência de qualquer tipo contra advogados”, disse Lamachia.

Carência de dados

Jarbas ressaltou que a OAB tem uma Comissão Nacional e uma Procuradoria de Defesa de Prerrogativas – que segundo ele atuam de forma brilhante – mas a carência maior é de natureza estatística. “Não temos um departamento que monitore estatisticamente todos os casos de violência contras as prerrogativas, inclusive assédio e, infelizmente, mortes. Não sei se alguma seccional consegue, mas hoje somos incapazes de responder certamente quanto aos casos de sequestros, assassinatos e outros crimes mês a mês, semana a semana”, disse.

A proposição do mandatário paraense, acolhida à unanimidade pelos demais colegas, pede a criação de um departamento de atuação nacional e um específico para cada seccional no tocante ao monitoramento, controle e acompanhamento de violência contra advogados. O tema será levado à deliberação na próxima sessão plenária do Conselho Federal da OAB, marcada para o dia 15 de setembro de 2014.

Fonte: www.oab.org.br