segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Eleições 2016: Messias Targino

Com apoio do prefeito Athur, Shirley e Pôla vencem com ampla maioria

Em Messias Targino a maior parte da população ainda festeja. Neste domingo, 2 de outubro, uma imensa maioria foi às urnas para eleger pela terceira vez Shirley Ferreira Targino (PR) para o cago de prefeita do Município.

Atual vice-prefeito, Pôla Pinto (PT) foi reconduzido ao cargo, agora na condição de companheiro de chapa de Shirley.

O atual prefeito do Município, Arthur de Oliveira Targino (PMDB), participou de toda a campanha, dando total apoio à candidata Shirley.

Num universo de 4.326 eleitores, Shirley obteve 56,19% dos votos válidos, enquanto seu opositor empalmou 43,81% dos votos válidos. Em números absolutos, a maioria de Shirley foi de 478 votos, considerada bastante expressiva.

A extensa folha de trabalho de Shirley em favor de Messias Targino e as duas gestões administrativas anteriores, de muitas obras, de muitas realizações e de muitos serviços foram importantes para o eleitor fazer a escolha de votar em Shirley.

Pesam também em favor de Shirley seu carisma, sua simplicidade e sua apresentação de propostas concretas e viáveis para a futura administração.

Shirley terá ampla maioria na Câmara Municipal

Mais uma vez a prefeita Shirley administrará com a tranquilidade de contar com um amplo apoio no Poder Legislativo.

Dos nove vereadores que irão tomar posse a partir de 1º de janeiro, seis comporão a base da prefeita Shirley, a saber: Ânderson Medeiros Martins (PMDB), Juscelino Herculano (PR), Zé de Zezinho (PT), Kissinho (PR), Bal (PR) e Neto de Baé (PR).

A oposição elegeu apenas três representantes para a Câmara Municipal, sendo eles Pompeu Jales (PSB), Lalá (PSD) e Maria José Ribeiro (PSDB).

Nome apontado como forte e apoiado pela maioria dos membros da família Jales, inclusive pelos ex-prefeitos Hélio Jales e Edmilson Jales, o professor de Direito aposentado, advogado e oficial PM da reserva remunerada Enok Jales (PSB) não conseguiu ser eleito vereador.

Eleições 2016: Patu

Rivelino e Gilberto vencem a disputa em Patu

Tão logo foi anunciado o resultado das eleições realizadas neste domingo, 2 de outubro, eleitores de Rivelino e Gilberto gritaram "É tetra".

A alusão ao "tetra" se dá porque, em matéria de eleições municipais, é a quarta vez seguida que o grupo liderado pelo médico e ex-prefeito Ednardo Benigno de Moura vence o pleito.

Com o apoio de Ednardo, da prefeita Evilásia Gildênia, da vice-prefeita Gorete Dantas Forte e de várias lideranças, os candidatos Rivelino Câmara e Gilberto Moura venceram a disputa e foram eleitos para os cargos de prefeito e vice-prefeito, derrotando Thácio Solano Queiroga e Ronaldo Maia, postulantes aos cargos de prefeito e vice-prefeito, respectivamente. 

Coroando a vitória, a coligação que deu suporte às postulações de Rivelino e Gilberto também elegeu a maioria dos que irão tomar assento na Câmara Municipal a partir de 1º de janeiro de 2017. Ao todo, foram eleitos cinco vereadores aliados de Rivelino, ficando a oposição com quatro das nove vagas do Poder Legislativo Municipal.

A eleição de Rivelino e Gilberto foi uma aprovação da população patuense às duas gestões seguidas da prefeita Evilásia Gildênia, das quais o agora prefeito eleito Rivelino foi colaborador direto e determinante, e foi também uma resposta positiva à liderança do ex-prefeito Ednardo Moura.

Dentre todos os candidatos a vereador, Lucélia Ribeiro (PMDB), da mesma coligação de Rivelino, foi a mais votada.

Eleições 2016: Abstenções

Abstenções de votos ocorrem em elevado número no Estado; brancos e nulos também são significativos

Seguindo o que houve em outros Estados, no Rio Grande do Norte também ocorreu que um elevado número de eleitores não compareceu às urnas neste domingo, 2 de outubro, para escolherem seus representantes.

E, mesmo entre os eleitores que foram aos locais de votação e sufragaram o voto, foi também bastante significativo o número dos que votaram em branco ou nulo.

Em Natal, que tem 534.582 eleitores, 104.793 (19,60%) se abstiveram de votar.

Na capital potiguar, na disputa para o cargo de prefeito, 19.874 eleitores (4,62%) votaram em branco e 53.989 (12,56%) preferiram apertar a tecla do voto nulo.

Em Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte com 167.120 eleitores, 22.707 (13,59%) destes eleitores não foram votar (abstenções), ao passo que 2.974 eleitores (2,06%) votaram em branco para o cargo de prefeito e 9,451 (6,54%) votaram nulo na disputa de prefeito.

No Município de Extremoz, localizado na região metropolitana de Natal, o eleitorado é de 22.197. Destes, 2.902 (13,07%) se abstiveram de votar, 421 (2,18%) votaram em branco para prefeito e 1.059 (5,49%) anularam o voto na disputa majoritária.

Em Apodi, um dos maiores colégios eleitorais do Oeste do Rio Grande do Norte, de um total de 29.033 eleitores, 3.695 (12,69%) preferiram se abster de votar. E, mesmo entre os que votaram 323 (1,27%) escolheram votar em branco para prefeito e 1.016 (4,01%) votaram nulo na disputa do cargo de chefe do Executivo.

Esses e outros dados estão disponíveis para consulta na página virtual do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte - TRE-RN ou diretamente na página do Tribunal Superior Eleitoral - TSE.

Para o portal Vi o Mundo, "o fenômeno das abstenções/nulos/brancos foi nacional. O formato de campanha faz o Brasil parecer a Alemanha de hoje, mas com partidos e candidatos da era pré-Hitler. O novo formato beneficia os debates da Globo e as pesquisas eleitorais do Ibope e do Datafolha, ou seja, tudo farinha do mesmo saco".

Eleições 2016: São Paulo

Votos nulos, brancos e abstenções superam votação de Doria
Luciano Velleda, para a Rede Brasil Atual
São Paulo – Mesmo eleito no primeiro turno a prefeito de São Paulo, com 34,72% dos votos válidos, o candidato João Doria (PSDB) perdeu ontem (2) para a soma dos votos brancos, nulos e abstenções, que totalizaram 34,84% dos votos válidos. Doria teve 3.085.187 votos, enquanto os votos em branco, nulos e abstenções somaram 3.096.304. Isso significa que um terço do eleitorado paulistano optou por não votar em nenhum candidato, um percentual recorde em eleições na cidade – na eleição de 2012, esse percentual foi de 28,89%.
Para o ex-ministro e atual secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, o grande número de abstenções e votos brancos e nulos é um fator preocupante, relacionado ao que define como o crescimento da antipolítica. “Ganha no primeiro turno um candidato que fez questão de dizer que não tem nada a ver com a política, que não é da política. A impressão que dá, é que o sentimento contra a política é o que sai vitorioso na cidade de São Paulo, e isso é muito perigoso para a democracia”, disse Padilha, instantes após a entrevista coletiva do prefeito Fernando Haddad no diretório municipal do PT.
Padilha acredita que esse sentimento de antipolítica exigirá do PT, das organizações do campo da esquerda e dos movimentos sociais, a construção na cidade de São Paulo de um espaço de mobilização e resistência. “Uma cidade como São Paulo, com tantas injustiças, tantas desigualdades, tanto preconceito, não pode ser mais justa se não houver um intenso debate político sobre isto, fundamentalmente fortalecendo o exercício da política.”
Segundo o secretário, a elevada soma dos votos nulos, em branco e de abstenções ocorrida na cidade de São Paulo, tem repercussão em todo o país. “Isso é muito ruim porque reforça, no cenário nacional, o crescimento da intolerância, do ataque à política, da destruição de instituições políticas, sejam partidárias ou sociais. Se o significado da vitória do Doria vier a reforçar isto, é muito ruim para a democracia do nosso país. Vamos trabalhar para que não seja este o significado”, afirmou.
Já o secretário de Governo de Haddad, Chico Macena, avalia que a cobertura da “mídia conservadora” tem influência nesse cenário de negação da política. “A mídia levou a população à descrença, a rejeitar a política, e não se pode rejeitar a política, porque é ela que transforma a sociedade”, ponderou Macena.
Para ele, tal situação pode favorecer candidatos aventureiros que se apresentam como não sendo políticos, como foi o caso do tucano João Doria em São Paulo, um fator que despolitiza o processo. “Vamos ter que refletir sobre isto, fazer um debate sobre os rumos da política no país, e também discutir com essa mídia conservadora, porque ela não pode levar o país para esse retrocesso. A gente lutou muito para avançar na democracia.”
Para o vereador Paulo Fiorilo (PT-SP), o novo modelo eleitoral, com pouco tempo de campanha, também teve influência em fazer com que um terço do eleitorado preferisse não votar em nenhum candidato. “Isso dificultou o eleitor a se apropriar das propostas e participar mais ativamente do debate. É preciso discutir melhor as regras, porque do jeito que foi quem perdeu foi a democracia diante da quantidade de votos nulos, brancos e abstenções.”
Fonte: Vi o Mundo (www.viomundo.com.br)

Eleições 2016: Mossoró

Rosalba vence disputa para prefeito

No segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, uma conhecida agente da política estadual voltou ao maior cargo político do Município. Em Mossoró, 51,12% dos eleitores de votos válidos reconduziram ao Palácio da Resistência a médica Rosalba Ciarlini Rosado.

Rosalba, que já foi também senadora da República e governadora do Estado do Rio Grande do Norte, voltará a ocupar o cargo de prefeita de Mossoró pela quarta vez.

Em números absolutos, foram 67.476 votos para Rosalba Cialini, do Partido Progressista - PP.

O empresário Tião Couto (PSDB) ficou em segundo lugar com 51.990 votos (39,39%), seguido de Gutemberg Dias (PC do B) com 11.152 votos (8,45%) e Josué Moreira (PSDC), que obteve 1.370 votos (1,04%).


Câmara Municipal será renovada em mais de sessenta por cento

Na eleição proporcional, chamou a atenção o fato de que muitos vereadores que disputaram a reeleição, muitos dos quais de vários mandatos, não conseguiram nova eleição. São os casos de Jório Nogueira (atual presidente da Câmara Municipal mossoroense), Genivan Vale, Claudionor Santos (ex-presidente do Poder Legislativo Municipal) e Soldado Jadson.

Outros ex-vereadores, que tentavam retomar assento no Palácio Rodolfo Fernandes, também não foram eleitos para o cargo de vereador, sendo eles Cícera Nogueira (Tia Cícera), Benjamim Machado, Daniel Gomes, Chico da Prefeitura, Luiz Carlos Martins (atual vice-prefeito de Mossoró) e Aluízio Feitosa.

Entre os eleitos, novos nomes foram eleitos para o cargo de vereador em Mossoró, como João Gentil (PV), Isolda Dantas (PT) e Aline Couto (PHS).

Um velho nome da política potiguar também desembarcará na Câmara Municipal de Mossoró a partir de 1º de janeiro: ex-deputada federal Sandra Rosado, eleita vereadora agora em 2 de outubro. É por lá, pelo Palácio Rodolfo Fernandes, que ela buscará recomeçar sua carreira política após a derrota de outubro de 2014.

Veja a relação dos 21 vereadores eleitos em Mossoró, com a indicação dos votos obtidos por cada um:
Zé Peixeiro (PTC): 2.784
Izabel Montenegro (PMDB): 2.455
Tony Cabelos (PSD): 2.455
Alex Moacir (PMDB): 2.287
Ricardo de Dodoca (Pros): 2.168
Sandra Rosado (PSB): 2.118
Genilson Alves (PMN): 2.091
Maria das Malhas (PSD): 2.035
Francisco Carlos (PP): 2.035
Alex do Frango (PMB): 2.035
Flavinho Tácito (PPL): 2.031
João Gentil (PV): 1.985
Emílio Ferreira (PSD): 1.945
Manoel Bezerra (PRTB): 1.923
Izolda Dantas (PT): 1.841
Petras (DEM): 1.579
Ozaniel Mesquita (PR): 1.563
Raerio Cabeça (PRB): 1.427
Rondinelli Carlos (PMN): 1.380
Didi Arnoud (PRB): 1.021
Aline Couto (PHS): 910.