Governo mantém a prática da troca de auxiliares e segue sem rumo
Quando uma administração inicia trocando os auxiliares do gestor
principal e essa troca vira rotina durante o mandato, em regra ela é mal sucedida, sem resultados favoráveis, sem um retorno prático e positivo aos administrados.
No Rio Grande do Norte, a administração do governador Robinson
Mesquita de Faria tem sido assim. Desde o início vem trocando os nomes que
ocupam cargos de secretários e outros de alto escalão.
Na área de segurança pública, a grande bandeira de Robinson
Mesquita durante a última campanha eleitoral passada, quando ele afirmou que
seria o Governador da Segurança, a troca é ainda mais constante, e também mais
danosa às políticas públicas de segurança, que, a propósito, não existem no
governo de Robinson.
Por último, quem pediu para sair, dizendo-se traído pelas
"cobras", foi o então titular da Secretaria de Estado de
Justiça e Cidadania – SEJUC, Walber Virgolino da Silva Ferreira.
Antes do paraibano Virgolino, o titular da Secretaria de Estado da
Segurança Pública e Defesa Social – SESED, Caio César Marques Bezerra, já havia
pedido dispensa, assumindo a pasta a delegada de Polícia Civil Sheila Freitas.
Quando da saída de Caio César da titularidade da SESED, o então
delegado-geral de Polícia Civil, Clayton Pinho, também pediu para ser exonerado
do cargo.
Aliás, o comando da Polícia Civil do Rio Grande do Norte tem
passado por diferentes titularidades desde o início do governo de Robinson
Mesquita de Faria, a exemplo do que tem acontecido com o comando-geral da
Polícia Militar do Estado, que também tem mudado bastante de titular desde o
início da atual administração estadual.
A troca quase rotineira de auxiliares diretos de um governo é
sintoma de que ele não está produzindo o que se esperava, de que ele não vai
bem. A história antiga e mais recente tem demonstrado isso.
Quer exemplo bem recente? Basta ver a administração de Francisco
José da Silveira Júnior em Mossoró, onde ocorreu o mesmo fenômeno. Silveira
Júnior terminou a gestão municipal sem grandes feitos e com uma avaliação
popular muito baixa.
De fato, Robinson ainda não acertou em nada (educação,
saúde, esporte, etc.). E, pior ainda, no seu governo os índices de criminalidade
no Rio Grande do Norte só aumentam, a galope.
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